22.2.12

É para se jogar!

Edna Pimentel com o filho Guilherme na sala de tevê: pufes no lugar de sofá e poltronas

É para se jogar!

Superconfortáveis e multiuso, os pufes podem substituir sofás ou servir como aparadores e mesinhas de apoio
Matéria extraída do Jornal Gazeta do Povo em 19/02/2012 - Caderno Viver Bem/Casa e Decoração por Franco Caldas Fuchs
Curinga e camaleônico, o pufe está presente em muitos lares para dar conforto e despojamento à decoração. Adaptando-se às necessidades e estilos de cada um, eles ganham sempre novos formatos, explica o proprietário do Espaço do Puff, Sidislei de Oliveira. De cachorrinho à boca, passando por banana e pimenta, tem-se de tudo. “A procura por peças diferentes é grande. Agora em que a luta do MMA está na moda, por exemplo, vendemos muito bem os pufes em formato de luva de boxe”, conta Sidislei.
Um exemplar desses, assim como o de uma bola de futebol e mais dois retangulares foram comprados recentemente pela dona de casa Edna Pimentel para sua sala de tevê. “Achei que eles seriam mais confortáveis do que um sofá. O meu filho Guilherme adora usá-los para jogar videogame e eu e meu marido, para assistir a filmes”, destaca Edna.
Versátil e durável
A professora Rosélia Santos é outra entusiasta dos pufes. Em sua casa de praia em Matinhos, muitos móveis foram substituídos. Menos os seus dois pufes redondos e de mola, que já devem ter quase 50 anos. “Troquei o tecido deles várias vezes e não me desfaço pela utilidade. Você pode esticar os pés, sentar ou usar como mesinha.”
O pufe é uma peça atemporal, que sempre esteve na moda, afirma a arquiteta Varínia Schwartz: “Alguns móveis clássicos vinham acompanhados de pufes para se esticar os pés. Depois, aos poucos, ganharam novas funções”. Como dica, ela sugere o uso de pufes retos, que podem servir de mesa e até de baú.
Para contrapor a sobriedade de certos projetos, a arquiteta Patrícia Vertuan indica o uso de pufes coloridos, inclusive com a função de aparadores, dividindo ambientes. “Só é preciso observar o espaço que vai sobrar em volta dele, para não obstruir a passagem.”

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